Essa é uma pergunta que todos nós gostaríamos de saber, seria uma forma de punição a humanidade? Muitos inocentes perdem suas vidas, muitas vezes quem mais sofre, é o pobre, são aqueles que pouco têm. São aqueles que não tem condições de morar em lugar decente, que estão ali naqueles barrancos ou encostas, a beira de córregos; pelo crescimento desordenado das cidades; por falta de oportunidade, por falta de um trabalho digno e decente para poderem pelo menos sobreviver, é raro acontecer com alguém com um alto poder aquisitivo, mas mesmo assim acontece, ou seja, também não estão livres destes episódios...
Esses acontecimentos por outro lado, despertam a união e solidariedade entre as pessoas envolvidas ou não com a catástrofe.
As pessoas não-envolvidas diretamente com o ocorrido despertam-se em sentimento de compaixão pelos envolvidos e solidarizam-se com orações e meios materiais. O interessante é que muitas vezes, as vitimas dessas catástrofes somente neste momento lembram que há um Deus, que há alguém com poder acima de tudo e de todos, acima também do destino dos homens e está presente para ajudar o quanto for necessário.
O homem que se acha tão seguro de si e melhor que os outros passa a ver o quanto é dependente de Deus e do próximo.
Caindo tudo por terra, não só os bens materiais, mas também o orgulho, a soberba, e acima de tudo a ganância.
Não que Deus castiga, mas que Deus permite que o homem arque com suas próprias conseqüências. Pois tudo isso que acontece nos dias de hoje é tudo por culpa do próprio homem que a cada dia destrói a natureza, interferindo até nos fenômenos meteorológicos.
E o mais curioso é que a mesma espécie animal que evoluiu para além das suas necessidades de sobrevivência, só para manter o seu estilo de vida supérfluo, está a condenar todo o seu habitat que é também o habitat de muitas outras espécies a uma lenta destruição.
Não adianta a pessoa questionar a existência de Deus por ter acontecido um desastre, porque assim a pessoa teria que dar crédito a Deus por ter lhe dado à vida (o que já supera qualquer morte) e tudo mais de bom que já lhe aconteceu.
Na verdade o ser humano soube criar Progresso, mas só para alguns, contudo só conseguirá verdadeiramente evoluir quando primeiro pensar em dar condições de vida mínimas e condignas a todos os membros da sua própria espécie.
Luciano Santos posta sempre em Brad Radio na Sexta Feira..
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E o que dizer da segunda chance? Pôxa,assistindo ao resgate daquela senhora no meio da enchente,vendo sua casa ser levada e os vizinhos a ajudando.Nao é facil assistir aquilo.Outras 500 nao tiveram a mesma sorte.Creio que seja o homem castigando a si proprio!!!
ResponderExcluirA todo instante se ouve os especialistas alertando para a ocupação desordenada de espaços nos grande centros. Essa tragédia é anunciada e é apenas uma pequena amostra do que ainda vai acontecer se medidas não forem tomadas. Entra governo e sai governo e as medidas não são tomadas por pura falta de vontade política, coisa que ocorre todo ano, esses fatos lastimáveis.
ResponderExcluirO nome é “calamidade pública” a coisa que os governantes mais gostam, e não é por menos que as medidas preventivas nunca saem do papel. A todo instante se ouve falar em milhões que foram liberados para atender a essas situações “imprevisíveis” e não se conhece os efeitos da aplicação desses recursos, pois as coisas se repetem sempre no mesmo período, nos mesmos lugares e quase sempre com as mesmas pessoas.
Lamentável...
São varios fatores, do maior ao menor, e a população é a mais incompetente, pela sua ignorância.
ResponderExcluirEstamos recebendo o que damos a natureza.
Mas em muitos casos, vamos também aprender que em encostas não é lugar de fazer casa.
A sociedade acredita muito na sorte ou em Deus